Esse texto suscita um debate atual sobre a questão da diversidade cultural. É um embate travado principalmente entre os EUAs, que prega o livre comércio dos produtos e bens culturais, e a França, que tende a adotar ações mais preservacionistas com relação a cultura local. Nesse sentido, um marco normativo em defesa do respeito a diversidade cultural e que teve influência da articulação política brasileira é a Convenção sobre a proteção e a promoção da Diversidade das Expressões Culturais.
Vale a pena acompanhar o texto!
Globalização X cultura local: dilema?
Um dos principais argumentos dos que advogam contra a globalização é que este fenômeno coloca em xeque a cultura local. Claro que há lógica econômica nesse argumento. Afinal, grande parte da difusão cultural hoje se dá por meio das mais diversas formas de mídia. Portanto, quanto maior a capacidade de reprodução em massa, maior a diluição do custo fixo e mais competitivos se tornam os países grandes produtores.
Com isso em mente, e com a hipótese razoável de que as pessoas gostam de variedade cultural, a política de taxação de produtos culturais estrangeiros, ou a imposição de quotas para a veiculação de mídia de fora tem potencial para melhorar o bem estar da sociedade. Ocorre que um recente estudo sobre o mercado mundial de música mostra que a cultura local não perdeu espaço nos últimos 50 anos de globalização. Vejamos mais detalhes.
Este mês dois professores da Escola de Negócios de Wharton, Ferreira e Waldfogel, publicaram estudo que compilou dados sobre a posição de músicas nas paradas de sucesso de 22 países, inclusive o Brasil, nos últimos 50 anos. A partir desses dados, os professores tentam responder a uma série de perguntas, dentre elas se a globalização deslocou a produção de música local, o quanto a distância entre países tanto em termos geográficos como em termos lingüísticos afeta o comércio cultural, se as novas tecnologias, como a internet e os canais de televisão especializados em música, tiverem impacto sobre o padrão de consumo de músicas. E, por fim, se a política de quotas de tempo de rádio para cultura local, implementada por países como França, Canadá, Nova Zelândia e Austrália, tem impactos sobre o consumo de músicas.
Respondendo de trás para frente, os dados mostram com clareza que quotas para músicas locais nas rádios aumentam a preferência por produção doméstica – a política é bastante efetiva. A distância geográfica é bem relevante para a importação de música, assim como ocorre no comércio de bens, apesar de os custos de transação serem muito pequenos nesse caso. A idéia é que a distância geográfica não tem impacto significativo na oferta (custo) do bem, mas maior distância implica menor contato com a cultura e, portanto, menos preferência por ela. A lógica para a proximidade lingüística é a mesma, como os dados comprovam.
Tudo isso é interessante, mas ao meu ver o principal valor do estudo é a descoberta de que, após 50 anos de globalização, o consumo de música local continua na faixa dos 70% na média de todos os países da amostra. No Brasil, esse número era de 60% na década de 60 e continua em torno do mesmo patamar.
Ocorre que a situação de hoje, comparada com a década de 60, não caracteriza, a dinâmica que teve a questão. Na verdade, a parcela de música local caiu na média em todo mundo para menos de 50% até meados dos anos80. A tendência só começou a se reverter com a criação das MTVs locais, já que essas canais passaram a levar a produção cultural doméstica para a sala de tv das pessoas.
Antes disso havia apenas uma MTV, que ampliou em muito a difusão da música produzida na Grã-Bretanha, mais até do que a música americana.
Outra inovação tecnológica que contribuiu para reverter o processo foi a internet. A distribuição de músicas na rede mundial diminuiu o custo de divulgação de músicas pelos artistas locais. É isso mesmo, como mostram Gaspar e Glaeser (1998), a internet é um complemento à aglomeração física. A rede não encurta apenas longas distâncias, mas também reduz ainda mais as distâncias pequenas.
Enfim, o estudo é uma resposta elegante à preocupação que o ex-presidente francês François Miterrand externou na Rodada Uruguai, em 1993, quando se discutia a liberalização do comércio mundial. Naquela ocasião ele dizia: “ Se o espírito da Europa não é mais ameaçado pelas máquinas totalitárias (...), é ameaçado por seus novos senhores – mercantilismo, poder do dinheiro e da tecnologia. (...) O que está em questão é o direito de cada pessoa a sua própria cultura (...)”. Na verdade, ao que parece, as novas tecnologias estão revertendo o processo de concentração da produção cultural criado após o fim da 2ª Guerra Mundial.
Com isso em mente, e com a hipótese razoável de que as pessoas gostam de variedade cultural, a política de taxação de produtos culturais estrangeiros, ou a imposição de quotas para a veiculação de mídia de fora tem potencial para melhorar o bem estar da sociedade. Ocorre que um recente estudo sobre o mercado mundial de música mostra que a cultura local não perdeu espaço nos últimos 50 anos de globalização. Vejamos mais detalhes.
Este mês dois professores da Escola de Negócios de Wharton, Ferreira e Waldfogel, publicaram estudo que compilou dados sobre a posição de músicas nas paradas de sucesso de 22 países, inclusive o Brasil, nos últimos 50 anos. A partir desses dados, os professores tentam responder a uma série de perguntas, dentre elas se a globalização deslocou a produção de música local, o quanto a distância entre países tanto em termos geográficos como em termos lingüísticos afeta o comércio cultural, se as novas tecnologias, como a internet e os canais de televisão especializados em música, tiverem impacto sobre o padrão de consumo de músicas. E, por fim, se a política de quotas de tempo de rádio para cultura local, implementada por países como França, Canadá, Nova Zelândia e Austrália, tem impactos sobre o consumo de músicas.
Respondendo de trás para frente, os dados mostram com clareza que quotas para músicas locais nas rádios aumentam a preferência por produção doméstica – a política é bastante efetiva. A distância geográfica é bem relevante para a importação de música, assim como ocorre no comércio de bens, apesar de os custos de transação serem muito pequenos nesse caso. A idéia é que a distância geográfica não tem impacto significativo na oferta (custo) do bem, mas maior distância implica menor contato com a cultura e, portanto, menos preferência por ela. A lógica para a proximidade lingüística é a mesma, como os dados comprovam.
Tudo isso é interessante, mas ao meu ver o principal valor do estudo é a descoberta de que, após 50 anos de globalização, o consumo de música local continua na faixa dos 70% na média de todos os países da amostra. No Brasil, esse número era de 60% na década de 60 e continua em torno do mesmo patamar.
Ocorre que a situação de hoje, comparada com a década de 60, não caracteriza, a dinâmica que teve a questão. Na verdade, a parcela de música local caiu na média em todo mundo para menos de 50% até meados dos anos
Antes disso havia apenas uma MTV, que ampliou em muito a difusão da música produzida na Grã-Bretanha, mais até do que a música americana.
Outra inovação tecnológica que contribuiu para reverter o processo foi a internet. A distribuição de músicas na rede mundial diminuiu o custo de divulgação de músicas pelos artistas locais. É isso mesmo, como mostram Gaspar e Glaeser (1998), a internet é um complemento à aglomeração física. A rede não encurta apenas longas distâncias, mas também reduz ainda mais as distâncias pequenas.
Enfim, o estudo é uma resposta elegante à preocupação que o ex-presidente francês François Miterrand externou na Rodada Uruguai, em 1993, quando se discutia a liberalização do comércio mundial. Naquela ocasião ele dizia: “ Se o espírito da Europa não é mais ameaçado pelas máquinas totalitárias (...), é ameaçado por seus novos senhores – mercantilismo, poder do dinheiro e da tecnologia. (...) O que está em questão é o direito de cada pessoa a sua própria cultura (...)”. Na verdade, ao que parece, as novas tecnologias estão revertendo o processo de concentração da produção cultural criado após o fim da 2ª Guerra Mundial.
Igor Barenboim Ph.D. em economia por Harvard e Subsecretário de Administração do Rio de Janeiro
Referência: http://www.itamaraty.gov.br/sala-de-imprensa/selecao-diaria-de-noticias/midias-nacionais/brasil/jornal-do-brasil/2010/05/23/globalizacao-x-cultura-local-dilema
Postado por Loran Santos
Parabéns Universidade Federal da Bahia e ao grupo de pesquisa Permanecer Milton Santos, pelo exercícios do pensamento das ideias do movimento no espaço dentro do espaço no território,do laboratorio de Geormofologia e estudos regionais(Epistomologia e Epistemologico)
ResponderExcluirEstudante de Engenharia Florestal da Universidade de Brasilia, Geórgia Franco
Esse comentario foi postado no nosso blog onegronobrasil1980.blogspot.com, solicitamos uma analise do grupo de pesquisa permanecer Milton Santos.
ResponderExcluir"Feliz Ano Novo Familia Afrobrasileira
QUILOMBO O.N.N. Q 20/11/1970 -- 2010/ 40 ANOS Revolução Quilombolivariana! REQBRA
NEGROS AFRO-DECENDENTES BRASILEIROS
Manifesto da Revolução Quilombolivariana vem ocupar os nossos direitos e anseios com os movimentos negros afro-ameríndios e simpatizantes para a grande tomada da conscientização que este país e os países irmãos não podem mais viver no inferno, sustentando o paraíso da elite dominante este manifesto Quilombolivariano é a unificação e redenção dos ideais do grande líder Zumbi do Quilombo dos Palmares a 1º Republica feita por negros e índios iguais, sentimento este do grande líder libertador e construídor Simon Bolívar que em sua luta de liberdade e justiça das Américas se tornou um mártir vivo dentro desses ideais e princípios vamos lutar pelos nossos direitos e resgatar as histórias dos nossos heróis mártires como Che Guevara, o Gigante Oswaldão líder da Guerrilha do Araguaia. São dezenas de histórias que o Imperialismo e Ditadura esconderam. Há mais de 160 anos houve o Massacre de Porongos os lanceiros negros da Farroupilha o que aconteceu com as mulheres da praça de 1º de maio? O que aconteceu com diversos povos indígenas da nossa América Latina, o que aconteceu com tantos homens e mulheres que foram martirizados, por desejarem liberdade e justiça? Existem muitas barreiras uma ocultas e outras declaradamente que nos excluem dos conhecimentos gerais infelizmente o negro brasileiro não conhece a riqueza cultural social de um irmão Colombiano, Uruguaio, Argentina, Boliviana, Peruana, Venezuelano, Argentino, Porto-Riquenho ou Cubano. Há uma presença física e espiritual em nossa história os mesmos que nos cerceiam de nossos valores são os mesmos que atacam os estadistas Hugo Chávez e Evo Morales Ayma, não admitem que esses lideres de origem nativa e afro-descendente busquem e tomem a autonomia para seus iguais, são esses mesmos que no discriminam e que nos oprime de nossa liberdade de nossas expressões que não seculares, e sim milenares. Neste 1º de maio de diversas capitais e centenas de cidades e milhares de pessoas em sua maioria jovem afro-ameríndio descendente e simpatizante leram o manifesto Revolução
Quilombolivariana e bradaram Vivas! a Simon Bolívar Viva! Zumbi!Tupac Amaru!Benkos BiojoS!Negra Hipólita! Sepé Tiaraju Alicutan!Sabino! Elesbão!Luis Gama,Lima Barreto,Cosme Bento! José Leonardo Chirinos !Antônio Ruiz,El Falucho! João Grande e Pajeú ,João Candido! Almirante Negro!Patrice Lumumba!Viva Che! Viva Martin Luther King!Malcolm X!Viva Oswaldão Viva! Mandela Viva!Luiz I.Lula da Silva, Viva! Chávez, Vivas! a Evo Ayma!Rafael Correa! Fernando Lugo!José Mujica(El Pepe)! Viva! a União dos Povos Latinos afro-ameríndios,! 1º de maio,
Viva Dilma!Os Trabalhadores do Brasil e de todos os povos irmanados.
Movimento Revolucionário Socialista (Seja um,uma) QUILOMBOLIVARIANO
O maior blog de Chávez e Chavista das Américas
vivachavezviva.blogspot.com ** QUILOMBONNQ@BOL.COM.BR
Organização Negra Nacional Quilombo
O.N.N.Q. Brasil .Fundação 20/11/1970
Por Secretário Geral Antonio Jesus Silva"
Violência contra negros cresce 132%. Mapa de Homicídios no Brasil divulgado, revela que nos últimos oito anos a desigualdade em relação as vitimas de violência aumentou muito. Mortes de brancos diminuíram. Jornal Metro, dia 30/11.
ResponderExcluirMeus irmão pesquisadores, tende paz muita paz, precisamos do seu apoio.
ResponderExcluir"Prefeito Ney Borges,
Parabéns pela sua eleição. Também a eleição para vereador do Zeca, meu sobrinho. Eu sei que o meu município e os nossos habitantes, não ha uma consciência que é um quilombo. Naquela reunião com a GRANFLOR que aconteceu em Mansidão, representada pelo Alexandre Araújo. o que pode-se perceber que ha nas grilagens de terra da Cachoeirinha e Fazenda Tapera. Fica claro, o consentimento das autoridades federal, estadual e Municipal do oeste da Bahia e sul do Piauí.
Meu irmão Ney, posso chamar de irmão, temos que estarmos unidos todas da região. Para um projeto que capacite individualmente a cada um no aproveitamento das suas terras, para criar uma cultura de cidadania e técnica para uso da terra. Sem a violência do grileiro, que as autoridades judiciaria seja comprometida, também, com respeito a conquista da cidadania do nosso povo. Sei que o governo da Dilma vai nos agradecer!... O nosso blog: onegronobrasil1980.blogspot.com põe-se em disposição do prefeito e do município. Juntos venceremos!"
A Bahia cantada em verso e prosa pelos cantores e compositores e a poesia da voz da Africa de Castro Alves, prêmio nobel de geografia Milton Santos, Ruy Barbosa, João Mangabeira, Anisio Teixeira e uma centena de contribuição da inteligencia brasileira, todos baianos. Agora, hoje são manchados por uma atitude de um governador insensível que externa pratica racistoide ate facistoide, desassociado da baianidade, o Governador Jacques Wagner, incentivando a pratica da política de grileiros no oeste baiano, contra a população ribeirinha, negra e pobre. Provocando a degradação das terras nos brejos, nas veredas, nas nascentes, nos afluentes e sub afluentes do velho chico. Governador que envergonha a Bahia.
ResponderExcluirOs varios discursos oficiais do executivo e do legislativo exaltando que a herança maldita da escravidão se extinguiu com a conquista dos direitos sociais dos trabalhadores domesticos. O Estado brasileiro tem uma herança de corrupção de transferencia de riqueza dos impostos pago pelos brasileiros vao parar nos paraisos fiscais via caixa 2 da contribuição das empresas que fazem obras no governo. O BNDES tambem faz parte do esquema via emprestimos vinculados de empresas estrangeiras que investem em infraestrutura no Brasil, parte desse dinheiro vai para o paraiso fiscal. A escravidao financeira continua, é um país muito rico com milhões morando na favela. 43% não tem esgoto nem água potável. Assassinato da população negra e jovem de 10 aos 29 anos de idade. Ao governo anunciar as pesquisas os seus agentes por meio do Estado Federal e federados e os meios de comunicações anunciam como algum brasileiro por ter notoriedade de cientista ganhasse o premio nobel de alguma coisa. A cultura brasileira é uma cultura facistoide e racistoide que não se envergonha dos seus mal feitos. O homem comum brasileiro como diz Milton Santos em sua vasta obras, é um aliado de bom proposito para salvar a nação e o Estado Brasileiro. Creio nas novas gerações, os jovens brasileiros num agir, num dedicar, no pesquisar, no estudar, no observar o potencial interior de cada um, envolvendo em varias dimensões, não só na altura na largura e na profundidade, mas sim, na pesquisa no conhecimento, buscando a sabedoria, preparando a inteligência para alertar os mais velhos, os cargos não bastam, precisa ser preparados para suas funções de gestores que o poder politico seja uma paz e harmonia entre a população e os que recebem a delegação do poder pelo voto, é a expressão da fonte de "água viva".
ResponderExcluirOs varios discursos oficiais do executivo e do legislativo exaltando que a herança maldita da escravidão se extinguiu com a conquista dos direitos sociais dos trabalhadores domesticos. O Estado brasileiro tem uma herança de corrupção de transferencia de riqueza dos impostos pago pelos brasileiros vao parar nos paraisos fiscais via caixa 2 da contribuição das empresas que fazem obras no governo. O BNDES tambem faz parte do esquema via emprestimos vinculados de empresas estrangeiras que investem em infraestrutura no Brasil, parte desse dinheiro vai para o paraiso fiscal. A escravidao financeira continua, é um país muito rico com milhões morando na favela. 43% não tem esgoto nem água potável. Assassinato da população negra e jovem de 10 aos 29 anos de idade. Ao governo anunciar as pesquisas os seus agentes por meio do Estado Federal e federados e os meios de comunicações anunciam como algum brasileiro por ter notoriedade de cientista ganhasse o premio nobel de alguma coisa. A cultura brasileira é uma cultura facistoide e racistoide que não se envergonha dos seus mal feitos. O homem comum brasileiro como diz Milton Santos em sua vasta obras, é um aliado de bom proposito para salvar a nação e o Estado Brasileiro. Creio nas novas gerações, os jovens brasileiros num agir, num dedicar, no pesquisar, no estudar, no observar o potencial interior de cada um, envolvendo em varias dimensões, não só na altura na largura e na profundidade, mas sim, na pesquisa no conhecimento, buscando a sabedoria, preparando a inteligência para alertar os mais velhos, os cargos não bastam, precisa ser preparados para suas funções de gestores que o poder politico seja uma paz e harmonia entre a população e os que recebem a delegação do poder pelo voto, é a expressão da fonte de "água viva".
ResponderExcluirPrefeito Ney fui ao ministério publico e fiz um requerimento ao procurador da republica sobre os acontecimentos da fazenda Tapera. A capacidade da grilagem que esta acima da lei e da constituição, a comarca de Santa Rita que abrange Mansidão, os cartórios acham que estão acima da lei e do corregedor cartorial do estado da Bahia. A população negra da Bahia esta sofrendo uma pratica racista mais violenta do que o navio negreiro, os grileiros são violentos contra essas populações que fazem parte da historia bonita da Bahia, e os grileiros recebem apoio da maioria da bancada estadual e federal alem da maioria dos prefeitos baianos, e hoje Barreiras é a sede do crime organizado da grilagem com o apoio de parte do agronegócio. Citaria três pessoas: Milton Santos, Rui Barbosa e Irma Dulce são exemplos da sociedade baiana e não a grilagem de terras, com todas as ameaças aos negros, aos ribeirinhos e aos pobres do oeste da Bahia.
ResponderExcluirhttps://fbcdn-sphotos-e-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xaf1/t1.0-9/10370422_328920453926462_7017958598552627012_n.jpg