A partir da primeira semana deste Agosto 2021 até a última de Novembro o projeto "Ocupa Ceao!" entra em novíssima fase de atividades.
Os frequentadores do projeto - um curso de formação em Comunicação, Política, Cultura e Sociedade aberto a ativistas de movimentos sociais diversos, movimento negro e formadores de opinião - passam a ter o protagonismo.
102 dos 240 alunos de todo o Brasil e de 9 países (Uruguai, Colômbia, Canadá, Estados Unidos, Moçambique, Guiné Bissau, Itália, Espanha e França) começam a apresentar seminários temáticos com polêmicas de 10 de agosto em diante.
Também a produzir produtos alternativos em várias linguagens de mídia, visando o fortalecimento técnico de suas organizações. Os produtos serão exibidos virtualmente ao público em geral na segunda semana do Mês da Consciência Negra, novembro, pela rede mundial da Internet.
Oficinas de práticas em comunicação social, com participação de especialistas, serão coordenadas pelos bolsistas do projeto Larissa Costa e Luís Eduardo Santos, alunos da Faculdade de Comunicação da UFBA, com apoio de Brenda Nogueira Luz, do Bacharelado Interdisciplinar (IHAC-UFBA).
As atividades práticas e seminários, cujos temas e calendário podem ser visualizados em mensagem anterior deste site, serão entremeadas por aulas/palestras de acadêmicos brasileiros e do exterior (veja postagem abaixo).
O projeto "Ocupa Ceao!" foi contemplado em edital de 2017 das Pró-Reitorias de Pesquisa, de Extensão e de Assuntos Estudantis/Ações Afirmativas da UFBA, que objetivava apoiar o CEAO - Centro de Estudos Afro-Orientais recuperar a relevância que teve no passado da universidade.
Seu proponente, Fernando Conceição, lotado na Faculdade de Comunicação, é líder dos grupos de pesquisas Permanecer Milton Santos e Etnomídia - Grupo de estudos em mídia e etnicidades.
Ambos abrigados no Poscultura - Programa de Pós-Graduação Multidisciplar em Cultura e Sociedade, no qual o proponente atua como professor, pesquisador e orientador no Mestrado e no Doutorado.
ResponderExcluirCurso para formação de ativistas sociais?
É isso mesmo que ouvi?
Agora, me digam uma coisa: Vcs são universidade e uma universidade deve ser o farol e formação da sociedade, mas voltada para assuntos que regerão o crescimento futuro desta mesma sociedade, tanto científico quanto tecnológico da nação.
O que o simples ativismo traz de concreto neste sentido, a não ser a desconstrução e a criação cada vez maior de organismos semelhantes aos antigos Sovietes?
Será por ser mais fácil e mais confortável para as mentes que são ora treinadas para nada criarem nas áreas técnicas pois aí sim terão que mostrar resultados, e ficarem sempre naquela de criação de um mundo paralelo idealizado que nunca levou nação nenhuma do planeta até agora a lugar nenhum?